Uma das principais síndromes desenvolvidas pelo COVID-19 tem sido o medo do convívio e contato social! O distanciamento social criou uma nova edução e um novo senso de perigo na sociedade e, as artes marciais, principalmente as de contato direto constante, são de modo geral as mais atingidas por esta nova onda.
Logo, para superar esta situação, as modalidades diversas de lutas precisam se reinventar, criando novas metodologias de aulas e de treinamentos que permitam respeitar este justificável receio social.
O uso de equipamentos de treino, ao invés do treino direto exclusivo com o coleta ou treinador,é uma das soluções bem simples já em uso; os bonecos sparring, simuladores, sacos de pancadas com sensores, torres de impacto, bonecos de arremesso e tantos outros produtos estão se tornando muito adequados para a atual conjuntura.
Tatames lonados nas academias, bebedores com sensor de proximidade e torneiras com sensores foto-luz, para se evitar o toque durante o uso, são também medidas bem aceitas nas áreas de treino, vestiários e outros setores das academias.
Muito embora estas informações já sejam bem conhecidas, devido ao importante papel das mídias e da imprensa, muitas particularidades também estão se adequando, como por exemplo o banimento dos ventiladores em substituição dos climatizadores.
No cenário das competições, outros desafios pela frente, uma vez que o contato corpo-a-corpo nas modalidades marciais são praticamente inevitáveis.
Diante da quebradeira de tantas academias de lutas, as que estão sobrevivendo estão com a vantagem de arregimentar alunos daquelas que fecharam, más ao mesmo tempo, com a responsabilidade de adequação a estes novos tempos e necessidades fitness e marciais.
Estudar o que outras academias de outras regiões do mundo estão fazendo é um dos métodos para se obter as informações e estratégias necessárias de forma bastante funcional, e a internet é uma ótima alidada para isso. E por falar em internet, as aulas via LIVE ou remotas, são também ótimas soluções para este atual cenário.